
"Abre essa porta que eu quero entrar
Calma amor...
Eu vou descer
Eu vou dançar
Abre essa porta que eu quero entrar
Eu abro minha porta e empino pra tu."
David Bolado
A obra musical acima refere-se a algumas cenas rotineiras enfrentadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).Desta forma, quando o autor diz "Abre essa porta que eu quero entrar", ele está retratando uma das principais formas de luta do MST: a ocupação de áreas agrícolas.Logo em seguida, encontramos um texto enxarcado de ironia ao simbolizar com a frase "Calma amor..." a posição angelical que veste a mídia os donatários das terras invadidas.
O verso " Eu vou descer, eu vou dançar", fala nada mais e nada menos, do medo vivenciado pelos trabalhadores que ali estão lutando por uma reforma agrária justa e igualitária, de suas condições de vida piorarem gradativamente.
Por fim, como acontece em poucos casos, o MST consegue ocupar aquela terra para a transformar em seu novo meio de sustento e sobrevivência, aonde é, portanto, na letra relatado com a frase "Eu abro minha porta e empino pra tu".Empina o que? A bandeira do MST.
Tais Almeida
Podemos salientar também que no momento em que ela diz "e empino pra tu" é notório uma dupla noção de liberdade, expressa pela bandeira do MST e tbm pela imagem de uma criança empinando uma pipa, fato este que nos ilustra a liberdade de uma criança que agora tem uma terra para morar... e que brinca livremente...
ResponderExcluirHAHAHAHA' Nos que tá manow..
Mais um aspecto que mostra esse "brincar livremente" se faz presente no verso "Eu vou dançar", visto que ele demonstra todo o culturalismo fortemente preservado pelo movimento. A dança é uma forte marca de regionalização e claro de conquista popular...
ResponderExcluirMeus caros, celebremos este poema que enaltece a Refroma Agrária, a igualitária distribuição da terra em nosso território, celebremos!
EU VOU DANÇAR..
Concerteza... Celebremos a reforma agrária \o/
ResponderExcluir[Nunca pensaria dessa forma Oo]
Sem dúvida.. depende do olhar de quem houve =D
Adorei o funk pensado por um viés de movimento social. hiuhiuhh Viagem doida. Sabe que demorei a identificar que era funk, só entendi depois, pra mim, quando li, era uma poesia.
ResponderExcluirhuahuahuaha.. poesia do david bolado quase igual a machado de assis...rsrsrs
ResponderExcluirOu melhor.. deu um banho no Machado de Assis.. Carlos Drummond de Andrade não é nada perto delle,(prof de literatura me mataria agora)
ResponderExcluiraushaushaushuahsu
Só vcs msm manow (y)
Iniciativa boa Tais!
ResponderExcluirEu me amarro em funk! Mas bem q na época q conheci era totalmente diferente, era o chamado Funk Melody. Pra mim o melody é phodaaassstico.
Enfim ... só não concordo com a generalização, pois, no novo clipe do Lil Jon com o Catra e a mulher filé o refrão é "machuka in, out" rsrs Se formos relacionar os funks com movimentos políticos vai ser o mesmo que ver nuvens com formas no céu, ou seja, cada um com sua imaginação. Umas amigas que frequentam bailes todos os finais de semana uma vez falaram para uma mina na rua "quer dançar funk? vai pro baile e imagina vc sentando na pica" rsrsrsrs. E por ai vai...
Parabens.
Brigada jay :)
ResponderExcluirNa verdade, a iniciativa do blog surgiu a partir da proposta que a APAFUNK tem, ela se trata de uma associação de parceiros e amigos do funk que criam funks críticos, assim como era a maioria dos funk melody.Então, nós resolvemos fazer com que todos os funks passasem a também fazer uma crítica social.
AHH É APAFUNK \O/
ResponderExcluirPor todos os Funks (in)Conscientes =D
Trabalhadores reivindicando seus direitos. Viva o David Bolado, pois ele lembrou de membros da sociedade que muitas vezes são esquecidos! Parabéns David!
ResponderExcluirQue merda!
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